A possibilidade de ver a aurora boreal em Roma na véspera de Ano Novo de 2025 é um evento raro, mas não impossível, especialmente devido à ocorrência de condições geomagnéticas específicas.
Os anos de 2024 e 2025 representam anos de pico de atividade solar, com um ciclo solar particularmente intenso. Isto aumenta a probabilidade de fenómenos como a aurora boreal, que pode ser visível mesmo em latitudes mais baixas do que o habitual, como no norte de Itália, durante fortes tempestades geomagnéticas.
Para a passagem de ano de 2025, prevê-se uma forte tempestade solar entre 31 de dezembro e 1 de janeiro. Esta tempestade, causada por ejecções de massa coronal (EMC) do Sol, poderá gerar auroras visíveis em várias partes da Europa, incluindo o Norte de Itália, se as condições meteorológicas o permitirem.
Aurora Boreal em Itália
No entanto, vários factores reduzem a probabilidade de observar a aurora boreal em Itália, tais como a latitude (a Itália está muito mais a sul do que as áreas polares onde a aurora é mais frequente), a poluição luminosa e as condições meteorológicas. O Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA emitiu um alerta para uma tempestade geomagnética de nível G3, com a possibilidade de perturbações no campo magnético da Terra. Embora seja geralmente necessária uma tempestade G4 (índice Kp ≥ 7) em Itália para ver a aurora boreal, fenómenos semelhantes ultrapassaram as previsões no passado, tornando possível a observação a latitudes médias.
Se quiser tentar observar a aurora boreal em Itália, recomendamos que se desloque para zonas montanhosas ou rurais com céu escuro e longe da poluição luminosa (entre as 21:00 e a 01:00 o céu é mais escuro). A aplicação para monitorizar a atividade geomagnética é a aurora forecast.
Em conclusão, embora a aurora boreal possa ser visível em algumas áreas do norte da Itália durante a véspera de Ano Novo de 2025, devido à forte atividade solar esperada, é ainda um evento raro e dependente de múltiplos factores favoráveis. Para uma maior certeza de observação, as viagens às regiões polares, como a Escandinávia ou a Lapónia, continuam a ser a escolha ideal.